A notória seqüência de seis dígitos continua "reinando suprema" entre as senhas mais hackeadas

Uma análise das 100.000 senhas violadas que são mais recorrentes confirma que "123456" é a líder indiscutível das senhas fracas.

Usando dados do Have I Been Pwned (HIBP), um site que permite aos usuários verificar se seus endereços de e-mail ou senhas apareceram em uma violação de dados conhecida, o Centro Nacional de Segurança Cibernética (NCSC) do Reino Unido descobriu que 23,2 milhões de contas de usuários em todo o mundo foram criadas com a senha "123456". Sua parente próxima e igualmente pobre, "123456789", foi usada 7,7 milhões de vezes, deixando portas abertas para os cibercriminosos. Outras dentre as senhas mais comuns são "qwerty", "password" e "1111111".

E talvez sem surpresa alguma, muitas das senhas mais hackeadas eram compostas de nomes, times de futebol, músicos e personagens fictícios. Algumas das escolhas mais populares apareceram em centenas de milhares de senhas.

O NCSC disponibilizou toda a lista das 100.000 senhas mais comuns para contas de usuários violadas. No geral, as descobertas do NCSC podem trazer ecos de outras análises das senhas mais comumente recorrentes. No final de 2018 e 12 meses antes, estudos realizados anualmente pela empresa de segurança de senha SplashData produziram resultados muito semelhantes.

De qualquer forma, se qualquer uma de suas senhas aparecer na lista do NCSC, seria muito aconselhável alterá-la o mais rãpido possível utilizando senhas ou senhas fortes e únicas. Você também pode usar o guia prático da ESET para verificar o HIBP se alguma das suas contas on-line tiver sido vítima de uma violação conhecida.

Configurar a autenticação de vários fatores sempre que possível adicionará uma camada extra de segurança em troca de muito pouco esforço.

Atitudes

Juntamente com a lista de risco de senha, o NCSC também publicou os resultados de seu primeiro "UK Cyber Survey", que buscou descobrir mais sobre a conscientização e as atitudes das pessoas em relação à segurança cibernética .

A pesquisa, que reuniu contribuições de mais de 2.500 pessoas no Reino Unido entre novembro de 2018 e janeiro deste ano, descobriu que apenas 15% dizem que sabem "muito" sobre como se proteger de atividades cibernéticas prejudiciais. A maioria (68%) disse que eles sabem "uma quantia justa".

Mais de dois terços dos entrevistados acreditam que provavelmente serão vítimas de pelo menos um tipo de cibercrime nos próximos dois anos. A preocupação mais prevalente foi o roubo de dinheiro, pois 42% temem que isso seja provável até 2021.

Para saber mais sobre as preocupações do público dos EUA sobre o cibercrime, leia nosso recente post sobre o Barômetro de Segurança Cibernética da ESET . Também publicamos um relatório paralelo para o Canadá .